A filha do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi vítima de agressão verbal e física na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. O incidente ocorreu na última semana, após uma palestra ministrada pelo ministro e familiares sobre o papel do STF na democracia brasileira. Segundo relatos, um homem começou a gritar ofensas contra a filha de Fachin, referindo-se a ela e ao pai como “comunistas” e acusando-os de atentar contra a liberdade no país. A situação escalou quando o indivíduo se aproximou e cospiu na direção da jovem. O ato de agressão gerou repúdio entre presentes e autoridades universitárias. O caso levanta preocupações sobre a intolerância e a polarização política que têm se manifestado em ambientes acadêmicos, muitas vezes refletindo o clima social do país. Universidades, historicamente espaços de debate e livre expressão, têm se tornado palco de confrontos ideológicos, o que exige atenção e medidas para garantir a segurança e o respeito no ambiente de ensino. A UFPR ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas espera-se que alguma medida seja tomada para apurar responsabilidades e coibir futuras manifestações de violência e desrespeito no campus. A agressão à filha de um ministro do STF em uma instituição de ensino federal ressalta a gravidade da polarização política em momentos de instabilidade e a necessidade de promover um diálogo mais construtivo e respeitoso na sociedade, especialmente em espaços que formam a opinião pública e as futuras gerações. Este episódio também reacende o debate sobre a liberdade de expressão e seus limites quando confrontada com discursos de ódio e atos de violência, e sobre como as instituições de ensino podem se proteger e promover um ambiente seguro para todos.