Joelma, em sua performance no The Town, proporcionou um espetáculo que ecoou a alma do Pará, mostrando a força da música regional em um dos maiores festivais do país. A artista, conhecida por sua energia contagiante e por popularizar ritmos como a lambada e o brega, surpreendeu ao trazer para o palco Gaby Amarantos, sua conterrânea e referência no pop brasileiro. “Estou muito feliz em dividir esse momento com Gaby, uma artista que admiro muito e que representa a força da mulher amazônica”, declarou Joelma, emocionada com a recepção calorosa do público. A união das duas artistas celebrou a diversidade musical e cultural do Brasil, conectando o passado e o presente da música paraense.

Gaby Amarantos, por sua vez, fez uma entrada triunfal, adornada em um traje deslumbrante com mais de 10 mil cristais, que remetia à imagem mística de uma cobra amazônica. A alegoria, carregada de simbolismo e referências à fauna e flora da região, não foi apenas um show de moda, mas uma declaração artística sobre as raízes profundas e a ancestralidade que moldam a identidade da Amazônia. Sua presença no palco com Joelma reforçou a mensagem de união e a importância de dar voz às narrativas amazônicas no cenário musical mainstream, mostrando a riqueza e a beleza da cultura que emana da floresta.

Além da poderosa colaboração, o show de Joelma foi marcado por uma atmosfera de celebração e espiritualidade. A cantora, conhecida por suas letras que mesclam temas cotidianos e devocionais, dedicou parte de sua apresentação a canções que expressam sua fé, transformando o palco em um espaço de reflexão e conexões profundas com seu público. A escolha de Gaby Amarantos como convidada especial, amplificou essa mensagem, coroando um espetáculo que foi muito além da música, tornando-se um verdadeiro tributo à cultura paraense e à força de suas artistas.

A repercussão das apresentações de Joelma e Gaby Amarantos no The Town foi imediata e extremamente positiva. Críticas musicais e fãs elogiaram a ousadia, a originalidade e a autenticidade que ambas trouxeram para o festival. A inclusão de elementos tão intrinsecamente ligados à identidade amazônica, como o tacacá e referências à espiritualidade, solidificou a importância dessas artistas como embaixadoras culturais, provando que a música brasileira é vasta e diversa, capaz de abarcar desde as sonoridades mais tradicionais até as tendências globais, sem jamais perder sua identidade.