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Síndrome Mão-Pé-Boca: Mais de 160 Casos em Escolas de Porto Alegre

A síndrome mão-pé-boca, uma doença viral contagiosa, tem se manifestado de forma preocupante em Porto Alegre, afetando um grande número de crianças em instituições de ensino. Mais de 160 casos foram confirmados em escolas infantis e creches da capital gaúcha, alertando para a necessidade de medidas preventivas e de conscientização. A doença, geralmente causada por vírus do gênero Enterovírus, é mais comum em crianças menores de cinco anos, mas adultos também podem ser infectados, embora com sintomas geralmente mais leves. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, fezes e fluidos das bolhas das pessoas infectadas, além de contato com objetos contaminados. Fatores como a alta circulação de crianças em ambientes fechados e o compartilhamento de objetos facilitam a proliferação do vírus em creches e escolas. A higiene rigorosa das mãos, a limpeza de superfícies e brinquedos e o isolamento de crianças doentes são medidas essenciais para controlar a disseminação da síndrome. A comunidade escolar e os pais precisam estar atentos aos primeiros sintomas, que incluem febre, dor de garganta, mal-estar, seguida pelo aparecimento de lesões avermelhadas na boca, mãos e pés, que podem evoluir para bolhas. Embora na maioria dos casos a recuperação seja espontânea em até uma semana, a síndrome pode ocasionalmente apresentar complicações mais sérias, como meningite ou encefalite, o que reforça a importância da vigilância e do rápido diagnóstico médico. A Secretaria Municipal de Saúde tem reforçado as orientações de prevenção e monitoramento da doença, buscando mitigar o impacto dos surtos naso ambiente escolar e proteger a saúde das crianças e seus familiares em Porto Alegre.