Uma massiva manifestação anti-imigração tomou as ruas de Londres neste sábado, reunindo mais de 100 mil participantes, segundo estimativas iniciais divulgadas pela imprensa britânica. O protesto, convocado por grupos de extrema-direita com o slogan A onda patriótica, visou expressar descontentamento com as políticas de imigração do governo e os fluxos migratórios para o Reino Unido. A mobilização atraiu uma considerável atenção midiática e registrou focos de tensão entre manifestantes e as forças de segurança em alguns pontos da capital britânica.

O movimento ganhou projeção internacional com o apoio declarado de Elon Musk, CEO de empresas como Tesla e SpaceX, que compartilhou mensagens de suporte à manifestação em suas redes sociais, destacando a importância de debates sobre soberania nacional e controle de fronteiras. A participação de Musk adicionou uma camada de debate sobre a influência de personalidades influentes nas redes sociais e sua capacidade de engajar debates políticos em escala global, frequentemente polarizando opiniões.

Os organizadores do protesto defendem que a imigração desenfreada sobrecarrega os serviços públicos, afeta o mercado de trabalho e altera a identidade cultural do país. Argumentam que a política de fronteiras abertas, ou que consideram tal, é insustentável e que é preciso um controle mais rigoroso para proteger a população local. Essas narrativas ressoam com setores da sociedade que se sentem economicamente prejudicados ou culturalmente ameaçados pela diversidade crescente.

Em contrapartida, grupos ativistas e defensores dos direitos dos imigrantes condenaram a manifestação, alertando para o risco de incitação ao ódio e xenofobia. Eles apontam que a imigração contribui significativamente para a economia e a diversidade cultural do Reino Unido, além de muitas vezes ser motivada por crises humanitárias ou conflitos em outras partes do mundo. A segurança pública e a manutenção da ordem tornaram-se um ponto focal, com a polícia metropolitana empregando um grande contingente para monitorar os atos e prevenir confrontos mais sérios.