O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou nesta segunda-feira (4) a conexão de Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), um marco histórico que encerra o isolamento energético do estado. A obra permitirá o fim da dependência de termoelétricas movidas a combustíveis fósseis, reduzindo custos e impacto ambiental. Em seu discurso, Lula fez alusões diretas a recentes declarações do ex-presidente americano Donald Trump sobre a necessidade de os países não deverem nada a ninguém, defendendo a soberania e a capacidade do Brasil de gerir seus próprios recursos e desenvolvimento energético. Lula enfatizou a importância de um planejamento energético nacional que priorize a integração e a sustentabilidade, visando não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a segurança e a autonomia do país frente a pressões externas. A integração de Roraima ao SIN é resultado de um longo processo que envolveu investimentos significativos e soluções de engenharia complexas para transpor a extensa área de floresta amazônica. A obra representa um avanço considerável em termos de infraestrutura e logística para o estado, que historicamente enfrentou desafios de abastecimento e custos elevados de energia. Com a nova conexão, espera-se uma redução significativa no preço da eletricidade para os consumidores roraimenses, além de um ambiente mais propício para novos investimentos e desenvolvimento socioeconômico na região. Ao relacionar a iniciativa à soberania nacional, o presidente Lula alinhou a política energética brasileira à sua visão de um país autônomo e respeitado no cenário internacional. A referência a Trump, que em diversas ocasiões criticou acordos comerciais e relações multilaterais, serviu para demarcar a posição do Brasil como um ator independente, capaz de definir suas estratégias de desenvolvimento sem influências externas indevidas. A integração energética sul-americana também foi mencionada como um caminho para fortalecer a região, promovendo a cooperação e a segurança energética entre os vizinhos. Essa iniciativa, além de resolver um problema de décadas para Roraima, reforça o compromisso do governo Lula com a transição energética e a busca por uma matriz mais limpa e eficiente. A redução da dependência de combustíveis fósseis está em linha com as metas de sustentabilidade e a luta contra as mudanças climáticas, posicionando o Brasil como um líder na agenda ambiental global. O sucesso da conexão de Roraima é um exemplo prático de como o planejamento estratégico e a execução de grandes projetos de infraestrutura podem gerar benefícios concretos para a população e fortalecer a soberania nacional.