Os Correios, sob a liderança de Fabiano, acumularam um prejuízo expressivo de R$ 7,5 bilhões, conforme revelam diversos relatórios financeiros. O cenário se agrava ao analisar o primeiro semestre de 2025, período em que a estatal registrou um déficit de R$ 4,3 bilhões, triplicando as perdas em comparação com períodos anteriores. Essa situação levanta sérias questões sobre a eficiência da gestão e a sustentabilidade do serviço postal no Brasil.

As perdas não se limitaram exclusivamente ao primeiro semestre, com dados apontando um prejuízo de R$ 2,64 bilhões já no segundo trimestre de 2025. Essa escalada de resultados negativos indica problemas estruturais profundos que precisam ser urgentemente endereçados para reverter a trajetória deficitária da empresa. A combinação de fatores como aumento de custos operacionais, concorrência acirrada do setor privado e possíveis ineficiências internas parecem contribuir para este quadro alarmante.

Análises mais detalhadas apontam que o aumento da concorrência, principalmente com o crescimento do e-commerce e a entrada de novas empresas de logística, tem pressionado as margens de lucro dos Correios. Simultaneamente, a necessidade de modernizar a infraestrutura e o investimento em novas tecnologias para acompanhar as demandas do mercado geram custos significativos, que nem sempre são refletidos em um aumento proporcional da receita.

Para reverter essa situação, são necessárias medidas estratégicas que vão desde a renegociação de contratos e a otimização de rotas de entrega até a diversificação de serviços oferecidos. A revisão do modelo de negócios, a busca por novas fontes de receita e a implementação de políticas de eficiência administrativa e operacional são cruciais para garantir a saúde financeira e a relevância dos Correios no cenário nacional.