A operadora terceirizada responsável pela manutenção e operação do Elevador da Glória em Lisboa, palco de um recente incidente que mobilizou equipes de resgate, tem ligações surpreendentes com o Brasil. A mesma empresa, conhecida por sua atuação no setor de transporte funicular, havia prestado consultoria técnica para os famosos bondinhos de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Essa conexão levanta questionamentos sobre os padrões de segurança e a diligência na inspeção dos equipamentos sob sua responsabilidade, especialmente após relatos divulgados pelo jornal Folha de S.Paulo que apontam para uma diminuição nas vistorias realizadas no Elevador da Glória em Portugal. O acidente em Lisboa, que infelizmente resultou em ferimentos e mobilizou uma grande operação de resgate, conforme noticiado pela BBC, trouxe à tona a importância de regulamentações rigorosas e fiscalização constante. A notícia de que uma turista jogou o filho pela janela do bondinho antes do acidente, relatada pelo Terra, adiciona uma camada de complexidade ao cenário, sugerindo uma série de fatores que podem ter contribuído para o incidente. A descoberta de uma vítima de acidente de bonde supostamente dada como morta, mas encontrada viva em Lisboa, segundo a VEJA, ressalta a gravidade da situação e a necessidade de investigações aprofundadas. Esses acontecimentos em conjunto pintam um quadro preocupante no que diz respeito à segurança dos sistemas de bondes e elevadores operados por esta empresa. A assessoria técnica prestada aos bondinhos de Santa Teresa, um ícone do Rio de Janeiro, por uma empresa que agora enfrenta escrutínio em Portugal, sugere que as práticas de gestão de segurança podem variar ou necessitar de revisão. É fundamental que as autoridades competentes, tanto em Portugal quanto no Brasil, analisem cuidadosamente os protocolos de segurança e as inspeções realizadas por esta operadora para garantir a integridade e confiabilidade desses históricos meios de transporte.