O presidente russo Vladimir Putin fez declarações contundentes sobre a possível presença de tropas ocidentais na Ucrânia, alertando que elas seriam vistas como alvos legítimos pelo exército russo. Essa afirmação surge em um momento delicado das relações internacionais, especialmente após 26 países europeus terem sinalizado a intenção de enviar soldados para a Ucrânia após o fim do conflito. A postura de Putin reflete a crescente tensão e o receio da Rússia em relação a uma intervenção militar mais direta das potências ocidentais no território ucraniano, um cenário que, segundo ele, escalaria ainda mais o conflito e tornaria impossível uma resolução pacífica. Ele também sugeriu uma cúpula com Kiev em Moscou, indicando uma tentativa de ditar os termos de qualquer negociação futura. A abordagem russa em relação aos acordos, como comentada por figuras como Trump, é vista pela Rússia como bastante cínica, demonstrando uma divergência profunda nos objetivos e nas percepções sobre o desenrolar da guerra. Putin expressou que a guerra na Ucrânia pode terminar através do bom senso ou da força das armas, uma dualidade que sublinha a posição intransigente de Moscou e a abertura, ainda que cautelosa, para uma solução negociada sob seus termos. A inclusão de tropas europeias, mesmo que sob pretexto de apoio pós-conflito, é percebida pela Rússia como uma ameaça direta à sua soberania e segurança, justificando a retórica agressiva e a prontidão militar.