O exército israelense afirmou nesta terça-feira (31 de outubro de 2023) ter sob controle cerca de 40% da Cidade de Gaza, intensificando sua ofensiva terrestre na região. Esta declaração marca um avanço significativo nas operações militares que já se estendem por aproximadamente três semanas, visando desmantelar o Hamas após os ataques de 7 de outubro. A ação israelense tem sido marcada por intensos bombardeios aéreos e terrestres, resultando em uma destruição considerável de infraestrutura na Faixa de Gaza, incluindo a queda de uma torre na Cidade de Gaza, de acordo com relatos do G1. O objetivo declarado de Israel é eliminar a capacidade militar e de governo do Hamas, mas a contrapartida tem sido um aumento drástico no número de vítimas civis palestinas e na crise humanitária em curso. A Defesa Civil em Gaza reportou um número alarmante de 19 mortes apenas em ataques recentes, conforme divulgado pelo Correio Braziliense, elevando o total de vítimas palestinas a milhares desde o início do conflito. A situação humanitária é crítica, com um número crescente de pessoas sendo forçadas a deixar suas casas em busca de refúgio, aumentando a pressão sobre áreas já devastadas pela guerra, como destacado pela Terra. Diante da gravidade dos eventos, a Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação com a eficácia das Convenções de Genebra em proteger civis em conflitos como o de Gaza. A declaração sugere um questionamento sobre a aplicação e a relevância das leis humanitárias internacionais em um cenário de guerra urbana com altos níveis de destruição e fatalidades. A comunidade internacional acompanha os desdobramentos com apreensão, com apelos de cessar-fogo e preocupações crescentes sobre a escalada da violência e suas consequências humanitárias de longo prazo, com o risco de desestabilização regional. O acesso humanitário permanece severamente restrito, dificultando a entrega de suprimentos essenciais e a assistência médica às vítimas, agravando ainda mais a crise.