A Rússia declarou categoricamente que o envio de tropas estrangeiras para o território ucraniano é uma medida inaceitável, elevando ainda mais as tensões no já complexo cenário do conflito. Essa postura de Moscou, veiculada por importantes meios de comunicação, sinaliza uma linha vermelha clara e uma possível escalada caso tal ação seja concretizada. A diplomacia russa tem argumentado que as garantias de segurança que a Ucrânia busca em suas negociações representam, na verdade, um perigo iminente para a segurança de toda a Europa, insinuando um potencial efeito cascata e um conflito de proporções continentais se as reivindicações ucranianas forem atendidas sem a devida consideração pelas preocupações russas. O presidente Vladimir Putin tem enfatizado em diversas declarações que a guerra em curso na Ucrânia pode ter um fim através de um desfecho negociado, impulsionado pelo bom senso de todas as partes envolvidas. No entanto, Putin também apresentou uma alternativa sombria: a guerra poderá ser encerrada pela força das armas, caso um acordo de paz sustentável e mutuamente aceitável não seja atingido, deixando claro que a Rússia está preparada para continuar lutando até que seus objetivos, ou pelo menos um acordo que a satisfaça, sejam alcançados, o que representa um ultimato direto a Kiev para que encerre o conflito por meio de negociações ou enfrente a imposição da força.