Donald Trump tem sido um defensor vocal da segurança eleitoral, propondo uma série de mudanças para o que ele considera fortalecer o sistema de votação nos Estados Unidos. Uma de suas propostas mais proeminentes é a exigência de algum tipo de identificação com foto para todos os cidadãos que desejam votar. Ele argumenta que isso ajudaria a prevenir fraudes e garantir que apenas eleitores elegíveis participem do processo democrático, reafirmando um debate já existente em diversos estados americanos sobre a ID do eleitor. Esta medida, segundo seus apoiadores, aumentaria a confiança pública nos resultados eleitorais e reduziria a possibilidade de votos ilegítimos. A necessidade de documentos de identidade para votar é uma prática comum em muitos outros países, mas nos EUA sua implementação tem sido um ponto de discórdia política significativa, com diferentes visões sobre seu impacto na acessibilidade ao voto. Trump também expressou preocupações sobre o voto por correio, especialmente após as eleições de 2020, sugerindo que ele pode ser mais suscetível a fraudes e que sua utilização deveria ser restrita ou eliminada em favor do voto presencial. Ele propõe um retorno a métodos de votação considerados mais tradicionais, como o uso de cédulas de papel, acreditando que estes são inerentemente mais seguros e transparentes. As propostas de Trump visam, em sua visão, proteger a integridade do voto e combater alegações de irregularidades que ele tem levantado repetidamente desde as eleições passadas, embora muitas dessas alegações não tenham sido comprovadas em tribunais. O debate sobre essas mudanças envolve especialistas em sistemas eleitorais, legisladores dos dois partidos e o público em geral, ponderando os benefícios de segurança contra potenciais barreiras ao exercício do direito ao voto por parte de certos segmentos da população, como idosos, estudantes ou minorias. A possibilidade de uma reforma legislativa nesse sentido ou a adoção de novas regras em nível estadual continua a ser um tema central na agenda política americana, com implicações profundas para o futuro das eleições do país e a participação cidadão. A discussão sobre o voto seguro e acessível reflete a polarização política e a preocupação com a confiabilidade do processo democrático no contexto americano contemporâneo, moldando o cenário eleitoral para os próximos anos.