O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início aos preparativos para o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, evento de grande relevância jurídica e midiática que tem gerado preocupação e intensas discussões nos corredores da Corte. A mobilização envolve a organização logística, a definição de prazos e a comunicação com as partes envolvidas, incluindo a equipe de defesa do ex-chefe do Executivo. O cronograma exato e os horários das sessões ainda estão em fase de planejamento, mas a expectativa é de grande repercussão nacional e internacional, atraindo um número expressivo de profissionais da imprensa interessados em cobrir os desdobramentos. A quantidade de jornalistas que solicitaram credenciamento já ultrapassa a marca de 500, evidenciando o forte interesse público e da mídia neste caso específico. Essa alta demanda exige uma estrutura robusta e protocolos de segurança bem definidos para garantir o acesso ordenado e a cobertura eficaz dos trabalhos do STF. Por outro lado, aliados próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro têm demonstrado um certo otimismo, descartando, em conversas informais, um cenário de prisão em caráter imediato ou no curto prazo. Essa percepção entre os apoiadores sugere que, mesmo em caso de condenação, a defesa estaria preparada para apresentar recursos e estratégias que poderiam postergar uma eventual detenção. A defesa de Bolsonaro, por sua vez, já indicou formalmente a participação de nove advogados no julgamento, um número elevado que reflete a complexidade do caso e a necessidade de uma atuação multifacetada para abranger todas as nuances jurídicas pertinentes. A escolha desses profissionais e a articulação da estratégia defensiva são pontos cruciais que serão observados de perto pelos analistas políticos e jurídicos.