O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre prisão em regime domiciliar em um condomínio no Distrito Federal, onde a vigilância é de 24 horas por dia, uma medida que sua esposa, Michelle Bolsonaro, classificou como humilhação. O condomínio em questão já emitiu notas para estabelecer regras de uso de drones na área e também para desmentir a possibilidade de expulsão de moradores devido à presença do ex-presidente. Essas ações buscam gerenciar a situação e manter a normalidade, apesar da notoriedade do residente. A Polícia Federal (PF), por sua vez, avalia medidas mais rigorosas, como a inclusão de agentes dentro da residência de Bolsonaro, citando como precedente o caso do ex-governador Almirante Lalau, para assegurar que não ocorra uma fuga do país. Essa sugestão visa garantir o cumprimento das determinações judiciais e a integridade do processo legal. A PF identificou pelo menos três países que poderiam ser considerados pelo ex-presidente como opções para uma eventual fuga, demonstrando a preocupação das autoridades em prevenir qualquer tentativa de evasão. Essa análise de rotas de fuga é parte integrante do trabalho de monitoramento e controle em casos de alta repercussão. As decisões sobre a segurança e o monitoramento de Bolsonaro estão sendo tomadas pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), que supervisiona o caso e busca garantir que todas as medidas necessárias sejam implementadas para o bom andamento da justiça.