A agenda econômica da semana se apresenta repleta de indicadores cruciais que direcionarão os mercados financeiros globais e brasileiros. No cenário internacional, os Estados Unidos apresentarão dados de inflação ao consumidor (CPI), um termômetro essencial para as decisões futuras de política monetária do Federal Reserve. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) americano será divulgado, oferecendo um panorama sobre a saúde e o ritmo de crescimento da maior economia do mundo. Investidores estarão atentos a qualquer sinal de desaceleração ou aceleração que possa influenciar as expectativas sobre as taxas de juros. A Nvidia também estará no radar, com seu desempenho frequentemente servindo como um indicador da força do setor de tecnologia e, consequentemente, do mercado como um todo. As falas de membros do Fed serão escrutinadas em busca de pistas sobre a trajetória das taxas de juros, um fator determinante para o custo do capital e os fluxos de investimento em ativos de risco. No âmbito nacional, o Brasil terá a divulgação do IPCA-15, a prévia da inflação oficial, que fornecerá insights sobre as pressões de preços na economia brasileira e poderá influenciar as decisões do Banco Central em relação à taxa Selic. A análise das contas externas, incluindo balança comercial e fluxo de capitais, também compõe o cenário local, oferecendo um retrato da inserção do país na economia global e sua capacidade de atrair investimentos. O cenário fiscal brasileiro, com discussões sobre o arcabouço fiscal e as metas de resultado primário, continua sendo um ponto de atenção constante para os mercados. A percepção de sustentabilidade fiscal é um fator determinante para a confiança dos investidores e para a atratividade do país para investimentos de longo prazo. Qualquer notícia ou dado que aponte para um desvio das metas ou para a necessidade de medidas adicionais de ajuste pode gerar volatilidade nos ativos brasileiros. Diante desse quadro, a semana exige um acompanhamento minucioso dos indicadores e das manifestações de autoridades monetárias e governamentais. A volatilidade esperada em função da relevância dos dados pode apresentar oportunidades de investimento, mas também exige cautela e uma análise aprofundada dos riscos envolvidos.