Um incidente grave ocorreu na usina nuclear de Kursk, na Rússia, quando um ataque atribuído à Ucrânia, utilizando drones, resultou em um incêndio e na danificação de um transformador elétrico. As autoridades russas confirmaram o ataque e a consequente interrupção parcial das operações, embora tenham assegurado que não houve vazamento de radiação e que a situação está sob controle. Este evento reacende os temores sobre a segurança de instalações nucleares em zonas de conflito, um cenário que se tornou uma preocupação global desde o início da invasão russa da Ucrânia. A usina de Kursk, localizada perto da fronteira com a Ucrânia, é uma das mais importantes da Rússia, fornecendo energia para diversas regiões. A estratégia de ataques a infraestruturas críticas, por ambos os lados, demonstra a escalada do conflito e a busca por objetivos que possam desestabilizar o inimigo. A segurança da usina nuclear foi intensamente debatida por especialistas, que alertam para as consequências catastróficas de um possível acidente em um cenário de guerra. Aização ucraniana visa, presumivelmente, atingir o suprimento de energia russo e causar um impacto econômico e psicológico no adversário. Por outro lado, a Rússia tem acusado a Ucrânia de realizar ações terroristas contra seu território e infraestruturas. Neste contexto, a usina nuclear de Kursk se torna um ponto sensível, onde qualquer incidente pode ter repercussões internacionais devido ao risco de contaminação radioativa. A comunidade internacional, incluindo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), monitora de perto a situação, reforçando a necessidade de garantir a segurança de todas as instalações nucleares em zonas de conflito para evitar um desastre humanitário e ambiental de proporções incalculáveis. A capacidade de defesa russa em neutralizar a ameaça foi destacada, mas a recorrência de tais ataques levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas de segurança em longo prazo e a possibilidade de incidentes mais graves no futuro. O dano ao transformador elétrico pode afetar a capacidade de produção e distribuição de energia da usina, adicionando um novo elemento de complexidade à crise energética que já afeta a região e o mundo.