Um estudo inovador publicado em diversas fontes noticiosas, incluindo Folha de S.Paulo, O Globo e Gizmodo, tem gerado debate ao sugerir uma possível ligação entre o exercício físico extremo e um risco elevado de desenvolver câncer de cólon, especialmente em atletas de endurance como maratonistas. Tradicionalmente, a atividade física regular é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde, incluindo a prevenção de diversas doenças crônicas. No entanto, esta nova pesquisa levanta a hipótese de que cargas extremas de treinamento, particularmente aquelas que induzem estresse fisiológico significativo e inflamação, poderiam, paradoxalmente, criar um ambiente propício para o desenvolvimento de tumores no cólon. A comunidade científica agora busca entender os mecanismos subjacentes a essa possível correlação, considerando fatores como alterações no microbioma intestinal, estresse oxidativo prolongado e modulações no sistema imunológico resultantes de treinos exaustivos. A pesquisa, que analisou dados de maratonistas, sugere que a intensidade e a frequência de eventos de endurance podem ser fatores cruciais na determinação desse risco.