A mais recente pesquisa de intenções de voto realizada pela Quaest para as eleições presidenciais de 2026 indica uma consolidação da liderança do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em cenários de primeiro turno, Lula aparece com 34% das preferências, superando outros nomes como Jair Bolsonaro, que figura com 28%. Essa vantagem se amplia significativamente quando os eleitores são questionados sobre cenários de segundo turno, nos quais Lula demonstra maior capacidade de atrair votos e garantir vitórias sobre seus potenciais oponentes. A análise abrange simulações contra diversos adversários, reafirmando a força eleitoral do atual mandatário em diferentes configurações de disputa.

Em um comparativo direto, Lula abre uma distância considerável em relação a nomes como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que em pesquisas anteriores aparecia mais próximo. A Quaest aponta que, em uma eventual disputa de segundo turno contra Tarcísio, Lula sairia vitorioso. Essa projeção reflete um movimento do eleitorado que pode estar migrando para o atual presidente em confrontos diretos, buscando, possivelmente, um candidato com maior capacidade percebida de governabilidade ou alinhamento com pautas específicas que ressoam com uma parcela maior do eleitorado. A pesquisa detalha os percentuais de intenção de voto em cada um desses confrontos simulados.

Contudo, a pesquisa também traz nuances regionais importantes. No estado do Rio Grande do Sul, a mesma pesquisa Quaest aponta um cenário diferente para Lula. Nestes moldes, o presidente perderia para o atual governador Eduardo Leite em um eventual segundo turno. Esse dado sugere que a força eleitoral de Lula não é homogênea em todo o país, enfrentando resistências em determinadas regiões que podem ser influenciadas por fatores políticos locais, perfis de eleitores e a popularidade de lideranças regionais. Essa divergência indica a necessidade de estratégias eleitorais personalizadas para cada estado.

Os resultados da pesquisa Quaest para as eleições de 2026 reforçam a posição de Lula como favorito nas projeções atuais, mas também evidenciam a dinâmica política complexa que moldará o pleito. A amplitude da vantagem em determinados cenários de segundo turno contrasta com a derrota apontada em um contexto regional específico, ressaltando a importância do acompanhamento contínuo das tendências de opinião pública e da análise das particularidades de cada eleitorado. A corrida eleitoral ainda é longa e sujeita a diversas variáveis que poderão alterar significativamente o quadro apresentado.