A vacinação antirrábica é uma medida de saúde pública fundamental para evitar a disseminação da raiva, uma doença zoonótica fatal que pode ser transmitida de animais para humanos. As campanhas que começam neste sábado, sábado (16) e neste domingo em cidades como Rio de Janeiro, Natal, Ibirité e Varginha visam atingir o maior número possível de animais domésticos, garantindo a proteção deles e, consequentemente, da população humana contra a doença. A adesão a essas campanhas é crucial para a manutenção de uma alta cobertura vacinal, que é o principal método de controle da raiva em áreas urbanas e rurais. A responsabilidade de vacinar seus animais contra a raiva recai sobre os tutores, que devem ficar atentos aos locais e datas divulgados pelos órgãos de saúde de seus municípios. O calendário e os pontos de vacinação são organizados de forma a facilitar o acesso da população, com postos fixos e, em alguns casos, unidades móveis, permitindo que todos os animais elegíveis recebam a proteção necessária. É importante lembrar que, além da vacinação, medidas de higiene e cuidados com os animais, como evitar contato com animais silvestres ou em estado de saúde duvidoso, contribuem para a prevenção da raiva. A raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central e, uma vez que os sintomas clínicos se manifestam, a doença é invariavelmente fatal. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção, e sua aplicação anual ou conforme o calendário recomendado pelas autoridades de saúde é um ato de responsabilidade com a saúde de seu pet e da comunidade em geral. Os órgãos de saúde enfatizam a importância de levar o cartão de vacinação do animal, se disponível, para que o histórico de imunização seja atualizado, e garantindo a continuidade do ciclo de proteção contra a doença. A participação ativa da população nessas campanhas é vital para manter o Brasil livre da raiva humana transmitida por cães, um objetivo alcançado em muitas regiões, mas que exige vigilância constante e a colaboração de todos.