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Jovem com Pior Dor do Mundo Sedada com Cetamina para Reiniciar Cérebro

O caso da jovem, que tem sofrido com dores excruciantes e contínuas há anos, ganhou destaque nacional e internacionalmente. A SDRC é uma condição neurológica rara e debilitante que causa inflamação e dor intensa, geralmente em uma das extremidades. No caso dela, a dor é generalizada e de uma intensidade tão severa que a fez ser considerada portadora da ‘pior dor do mundo’. A busca por alívio tem sido uma jornada longa e desafiadora, com tratamentos convencionais apresentando pouca ou nenhuma eficácia.

A nova abordagem terapêutica envolve a administração de cetamina, um anestésico dissociativo que tem demonstrado potencial no tratamento de dores crônicas e refratárias. A cetamina age principalmente no sistema nervoso central, bloqueando os receptores NMDA no cérebro. Acredita-se que essa ação possa interromper os circuitos de dor que se tornaram hiperativos e disfuncionais em pacientes com SDRC, efetivamente ‘reiniciando’ a forma como o cérebro processa os sinais de dor.

A infusão de cetamina é realizada sob estrita supervisão médica, em ambiente hospitalar controlado. O objetivo é induzir um estado de sedação e, em alguns casos, um coma induzido passageiro, durante o qual o cérebro seria “desligado” temporariamente, permitindo que os caminhos neurais relacionados à dor sejam resetados. Essa técnica, embora promissora, ainda é considerada experimental para essa aplicação específica e carrega riscos que precisam ser cuidadosamente avaliados e monitorados.

O tratamento com cetamina não é uma cura garantida, mas representa uma esperança para pacientes que não respondem a outras terapias. A comunidade médica acompanha de perto o progresso dessa jovem, na esperança de que essa intervenção possa oferecer um avanço significativo em sua luta contra a dor crônica e incapacitante. Casos como o dela destacam a necessidade de mais pesquisas e desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para doenças de dor complexas e raras.