Chuva de Meteoros Perseidas Atinge Pico nas Noites de 12 e 13 de Agosto
A chuva de meteoros Perseidas, um dos eventos astronômicos mais impressionantes do ano, alcançará seu pico de atividade nas noites de terça-feira, 12, e quarta-feira, 13 de agosto. Este espetáculo celestial é causado pela entrada da Terra na trajetória de detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle, que tem um ciclo orbital de aproximadamente 133 anos. À medida que esses pequenos fragmentos de rocha e gelo colidem com a atmosfera terrestre em alta velocidade, eles se incendeiam, criando os rastros luminosos que conhecemos como meteoros ou estrelas cadentes. Para uma observação ideal, busca-se um local com pouca poluição luminosa, longe das luzes da cidade, e o céu limpo. A Lua, neste período, estará em fase crescente, o que pode interferir um pouco na visibilidade dos meteoros mais fracos, mas ainda assim, o pico de atividade promete um show memorável. Os observadores podem esperar ver dezenas de meteoros por hora, dependendo das condições do céu. As Perseidas são conhecidas por sua atividade consistente e pela ocorrência de meteoros brilhantes, chamados de bólidos, que podem deixar rastros persistentes de luz no céu. A melhor hora para observar é após a meia-noite, quando a constelação de Perseu, o radiante da chuva de meteoros, estará mais alta no céu. O radiante é o ponto aparente no céu de onde os meteoros parecem se originar, embora os meteoros possam aparecer em qualquer parte do céu. É importante ter paciência e deixar os olhos se adaptarem à escuridão por pelo menos 20 minutos para uma experiência de observação completa. O cometa Swift-Tuttle foi descoberto em 1862 por Lewis Swift e Horace Tuttle, e desde então, sua chuva de meteoros associada se tornou um evento anual marcante. Apesar do pico ser nestas datas, a atividade das Perseidas pode ser observada por várias semanas, começando no final de julho e se estendendo até o início de setembro, mas é durante o pico que a taxa de meteoros é mais alta. A observação deste fenômeno natural não requer equipamentos especiais como telescópios ou binóculos; basta olhar para o céu a olho nu. É um convite para reconectar-se com o cosmos e apreciar a beleza do universo, lembrando também da imensidão do espaço e do nosso lugar nele.