O influenciador Hytalo Santos está no centro de uma grave polêmica após ser acusado pelo youtuber Felca de exploração de menores de idade. Segundo o Ministério Público, Santos teria oferecido iPhones e outros benefícios a famílias de jovens, em troca de participação em conteúdos que aparentam adultização. Essa prática, que consiste em expor crianças e adolescentes a situações e comportamentos inadequados para suas idades, tem gerado grande preocupação e mobilizado autoridades. A denúncia de Felca, que possui grande alcance com o público jovem, amplificou a discussão sobre os perigos da internet e a necessidade de maior fiscalização e proteção para crianças e adolescentes no ambiente digital. A repercussão do caso atingiu diretamente o Congresso Nacional, onde senadores já propuseram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a exploração infantil nas redes sociais. A proposta visa aprofundar a apuração de denúncias semelhantes e a buscar medidas legislativas para coibir essas práticas, que podem causar danos psicológicos e comportamentais significativos aos jovens. O debate sobre a adultização e o impacto das redes sociais na infância e adolescência ganhou ainda mais força com a iniciativa do deputado federal Motta, que sinalizou a intenção de pautar projetos de lei focados na proteção de crianças e adolescentes no meio digital. A discussão abrange desde a regulamentação do conteúdo exibido até a responsabilidade das plataformas e dos criadores de conteúdo em garantir um ambiente seguro para os jovens usuários. A comunidade online e especialistas em segurança digital acompanham de perto os desdobramentos, esperando que esta onda de atenção resulte em ações concretas para salvaguardar o bem-estar das novas gerações no universo cada vez mais complexo da internet.