O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, sinalizou que o afastamento de pelo menos três parlamentares por um período de seis meses é uma possibilidade concreta devido ao recente motim organizado por deputados da base aliada ao governo.
Segundo relatos, Lira teria recebido uma comunicação sobre um acordo para o fim do motim, mas não teria dado sua aprovação formal. Essa tensão interna na Câmara, somada à alegação de interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) em matérias legislativas, tem gerado um clima de instabilidade política.
Motta expressou seu descontentamento com a situação, afirmando que a atual crise institucional, caracterizada pela judicialização de votações e a intervenção do STF, é prejudicial ao andamento normal dos trabalhos legislativos. Um cientista político classificou o motim como uma continuidade do golpe, evidenciando a gravidade das rupturas democráticas observadas no cenário político.
O Brasil atravessa um momento atípico, com uma crise latente entre os Poderes. Hugo Motta, em entrevista à CNN Brasil, destacou essa conjuntura, apontando para a necessidade urgente de diálogo e pacificação para restaurar o equilíbrio institucional e garantir a governabilidade do país, além de resgatar a confiança da população nas instituições democráticas.