A Ucrânia divulgou que suas forças conseguiram destruir um jato militar russo do modelo Su-30 e causar danos a outros quatro aviões em uma operação ofensiva utilizando drones. O ataque também teria atingido uma estação ferroviária na Rússia, demonstrando a crescente capacidade ucraniana em atingir alvos em território inimigo. Este evento ocorre em um momento de intensificação das ofensivas russas na Ucrânia, com relatos de que o prazo estipulado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um possível avanço em direção a negociações se aproxima, aumentando a apreensão sobre os próximos passos do conflito. O Su-30, conhecido por sua versatilidade e capacidade de combate aéreo e terrestre, é um dos pilares da Força Aérea Russa, e sua perda ou dano representa um revés significativo para a capacidade operacional do país. O uso de drones, como evidenciado neste ataque, tem se tornado cada vez mais estratégico no conflito, permitindo que a Ucrânia realize operações de precisão contra infraestruturas militares e logísticas russas. A tecnologia de drones tem evoluído rapidamente, e a Ucrânia tem demonstrado habilidade em adaptá-la para suas necessidades defensivas e ofensivas. Além das perdas materiais, o conflito na Ucrânia também tem um pesado custo psicológico para os combatentes. A chamada “dronefobia” se refere ao trauma enfrentado por soldados que retornam da guerra aérea, marcada pela constante ameaça de drones de vigilância e ataque, que podem gerar ansiedade e estresse pós-traumático, afetando a saúde mental dos militares de ambos os lados. A situação na fronteira e o impacto dos ataques com drones na infraestrutura russa indicam um aprofundamento da guerra, com consequências potencialmente globais e um cenário geopolítico cada vez mais complexo.