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Ministro do Turismo defende hospedagem e preços para a COP30 em Belém e rebate críticas

O Ministro do Turismo, Celso Sabino, pronunciou-se em defesa das opções de hospedagem e dos preços praticados em Belém, cidade-sede da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). Diante de alegações de preços exorbitantes, com comparações a hotéis de luxo em outras cidades brasileiras, Sabino assegurou que os valores são justos e que o governo está empenhado em garantir a acessibilidade para os participantes do evento. Essa declaração surge em um momento de intensa pressão pública e de representantes de países em desenvolvimento, que expressaram preocupação com a possibilidade de o evento não ser inclusivo caso os custos de estadia se tornem proibitivos. A disparidade entre os preços reportados para estabelecimentos em Belém e a infraestrutura oferecida tem sido um ponto central no debate, com hotéis de três estrelas na cidade paraense apresentando valores superiores a suítes em estabelecimentos renomados internacionalmente, como o Copacabana Palace no Rio de Janeiro. A preocupação com a logística e a capacidade hoteleira de Belém para receber milhares de delegados, ativistas e observadores de todo o mundo é um desafio logístico considerável que o governo local e federal precisa enfrentar com soluções eficientes e transparentes. A liderança de países africanos sinalizou a possibilidade de buscar uma sede alternativa caso a inclusão e a acessibilidade financeira não sejam asseguradas, evidenciando a seriedade da questão para a representatividade e o sucesso da conferência. Para mitigar o impacto financeiro sobre os participantes, o Ministro Sabino também mencionou a viabilidade de subsídios, o que poderá auxiliar na democratização do acesso ao evento, especialmente para delegações de nações com menores recursos. A expectativa é que novas medidas e esclarecimentos sejam divulgados nos próximos dias para assegurar que a COP30 em Belém seja um marco de colaboração global e não um obstáculo financeiro para a participação de segmentos importantes da comunidade internacional. A organização do evento requer um planejamento minucioso que contemple não apenas a infraestrutura física, mas também a capacidade de acolhimento de todos os envolvidos nas discussões cruciais sobre o futuro do planeta, promovendo um ambiente de diálogo produtivo e de alcance global. É fundamental que todas as partes interessadas trabalhem em conjunto para garantir que Belém esteja à altura de sediar um evento de tamanha magnitude, preservando o espírito de cooperação e responsabilidade compartilhada que a COP representa, alinhando as expectativas com a realidade logística e econômica do Brasil.