Um relatório interno dos Estados Unidos, divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, não encontrou provas concretas de que o Hamas esteja roubando a ajuda alimentar enviada para a Faixa de Gaza. A mesma notícia foi abordada pelo UOL Notícias, reforçando a falta de evidências robustas por parte de Israel para sustentar tais alegações, apesar das frequentes afirmações do governo israelense sobre o desvio de suprimentos pelo grupo militante. Essa ausência de comprovação levanta questões importantes sobre a narrativa apresentada em relação à assistência humanitária no conflito.

Adicionalmente, a CNN Brasil noticiou que Donald Trump afirmou que os Estados Unidos contribuíram com 60 milhões de dólares para a ajuda a Gaza. Este valor representa uma parcela significativa do apoio internacional destinado à região, que sofre com escassez de recursos básicos devido ao conflito prolongado. A declaração de Trump, vinda de um ex-presidente dos EUA, adiciona uma camada política à discussão sobre o fluxo de ajuda e as responsabilidades dos atores internacionais.

O jornal O Globo também reportou que militares israelenses admitiram não possuir provas de que o Hamas tenha roubado ajuda humanitária da ONU. Essa admissão, mesmo que indireta e focada especificamente na ajuda da Organização das Nações Unidas, corrobora a linha de informação que aponta para um cenário onde as acusações de roubo sistemático pelo Hamas carecem de fundamentação sólida. A ONU, por sua vez, tem sido um dos principais provedores de assistência na região, operando em condições extremamente desafiadoras.

Em um contexto mais bruto e chocante, o portal R7 divulgou que um militar de Israel postou um vídeo em que terroristas do Hamas aparecem humilhando palestinos, forçando-os a ficarem nus. Este incidente, se confirmado, expõe a brutalidade de alguns atores envolvidos no conflito e as condições degradantes a que populações civis podem ser submetidas. Embora não diretamente ligado ao roubo de comida, o vídeo contribui para o entendimento da complexa e trágica realidade humanitária em Gaza, onde a dignidade humana é constantemente posta à prova em meio à violência e à escassez.