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Rumble e Trump Media acionam Justiça dos EUA contra decisões de Alexandre de Moraes

As empresas Rumble e Trump Media & Affinity (TMTG) apresentaram ações judiciais nos Estados Unidos com o objetivo de reverter decisões proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As contestações buscam garantir a liberdade de expressão e a continuidade das operações das plataformas no Brasil, argumentando que as ordens judiciais brasileiras violam direitos fundamentais e os acordos internacionais. A Rumble, em particular, alega que as ordens de Moraes para remover conteúdo e suspender contas violam a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão. A empresa argumenta que tem o direito de operar globalmente sem censura, especialmente quando as decisões judiciais brasileiras parecem visar conteúdo político específico. A TMTG, empresa associada ao ex-presidente Donald Trump, compartilha preocupações semelhantes, vendo as ações de Moraes como um ataque à liberdade de expressão e uma interferência indevida em suas operações e na de seus usuários. A ofensiva judicial ocorre após o ministro Alexandre de Moraes ter emitido novas ordens, incluindo o bloqueio de contas e a exigência de remoção de determinados conteúdos considerados desinformação ou ataques às instituições democráticas. Essas decisões fazem parte de investigações em andamento no Brasil sobre a disseminação de notícias falsas e a organização de atos antidemocráticos. A gravidade das medidas adotadas por Moraes tem gerado um embate diplomático e jurídico entre Brasil e EUA, com especialistas alertando para a escalada de uma crise institucional. A repercussão dessas ações judiciais nos EUA pode ter implicações significativas para a relação entre as duas nações e para a aplicação da lei em plataformas digitais transnacionais. O governo brasileiro, por meio de seus representantes, tem buscado explicar aos EUA o alcance das decisões judiciais e a importância de combater a desinformação para a estabilidade democrática. No entanto, a resistência das empresas de tecnologia e a intervenção da justiça americana adicionam uma camada de complexidade à já tensa relação diplomática e jurídica.