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Mauro Cid Depõe Novamente no STF sobre Trama Golpista e Aponta Mudanças de Bolsonaro em Minuta

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira para prestar depoimento no âmbito das investigações sobre uma suposta trama golpista. A sessão de interrogatório, que se estendeu pela tarde, visa aprofundar as apurações sobre os eventos que antecederam e sucederam o período eleitoral de 2022, buscando esclarecer o papel de diferentes atores políticos e militares nos planos contestatórios. O depoimento de Cid é considerado crucial pelas autoridades, pois ele detém informações privilegiadas sobre o círculo íntimo de Bolsonaro e as dinâmicas internas do governo anterior. Durante sua fala, Cid teria reafirmado alegações anteriores, inclusive sobre a apresentação de uma minuta golpista a Bolsonaro e as modificações feitas pelo ex-presidente no documento. Essas declarações, se confirmadas e detalhadas, podem fortalecer a linha de investigação do STF sobre a tentativa de subversão da ordem democrática. O Ministro da Defesa, que solicitou ao STF o não comparecimento em ação relacionada à trama golpista, demonstra a complexidade e a sensibilidade do tema, que envolve altas esferas do poder e questionamentos sobre a conduta de agentes públicos. A repercussão desses eventos continua a gerar debate sobre a estabilidade institucional do país e a necessidade de responsabilização pelos atos que possam ter colocado em risco a democracia. A condução das investigações pelo STF busca garantir a apuração rigorosa dos fatos e a aplicação da lei, assegurando a proteção dos pilares democráticos. A mídia tem acompanhado de perto os desdobramentos, com veículos como G1, UOL Notícias, Agência Brasil, VEJA e GZH divulgando as informações mais recentes sobre o caso, destacando a importância do depoimento de Mauro Cid para o desenrolar da trama. A audiência desta segunda-feira reforça a tese de que o ex-ajudante de ordens possui detalhes cruciais sobre as articulações e as decisões tomadas durante o período investigado, tornando seu testemunho peça-chave para o desfecho das apurações. A menção à viagem não realizada de Filipe Martins aos Estados Unidos com Bolsonaro, também trazida à tona por Cid, adiciona mais uma camada de informações a serem verificadas e contextualizadas dentro do panorama geral da investigação, indicando possíveis planos ou articulações que não se concretizaram, mas que denotam a intenção de ações específicas. A investigação segue em curso, com o STF determinado a esclarecer completamente os fatos e identificar todas as responsabilidades envolvidas na tentativa de desestabilização do regime democrático, utilizando os depoimentos e as provas coletadas para formar um quadro completo da situação.