Larissa Manoela e Maisa Silva, duas das mais proeminentes jovens atrizes do Brasil, manifestaram publicamente seu descontentamento com as comparações frequentes entre elas e, mais recentemente, com uma piada exibida no programa Fantástico da Rede Globo. Ambas demonstraram irritação com a forma como suas carreiras e imagem são frequentemente colocadas em perspectiva de rivalidade pela mídia, sugerindo que essa narrativa de disputa feminina não reflete a realidade de suas trajetórias profissionais e, possivelmente, de suas relações pessoais. “É frustrante ser constantemente comparada a outra pessoa, especialmente quando o objetivo é criar rivalidade onde na verdade há respeito ou, no mínimo, uma separação clara de caminhos”, declarou uma fonte próxima à situação. A comparação, segundo elas, ignora a individualidade e os esforços dedicados por cada uma em construir suas carreiras de forma independente e com conquistas próprias no mercado do entretenimento. O incidente mais recente que gerou essa onda de manifestações foi a exibição de um quadro no Fantástico que, de acordo com as atrizes e seus representantes, utilizou uma piada que as colocava em um contexto de competição de forma desrespeitosa. A repercussão foi imediata, com notícias veiculadas em diversos portais de comunicação, como O Dia, Globo, Correio Braziliense, Metrópoles e Rádio Itatiaia, destacando a revolta das artistas. Essas comparações, que se tornaram um tema recorrente em suas carreiras desde cedo, podem ter raízes na semelhança de suas trajetórias iniciais na televisão, ambas começando muito jovens e alcançando grande popularidade rapidamente. No entanto, com o passar do tempo e a consolidação de seus trabalhos em diferentes projetos e públicos, a manutenção dessa narrativa de rivalidade artificial por parte de alguns veículos de comunicação acaba por desconsiderar a evolução e as conquistas individuais de cada uma. A reação de Larissa Manoela e Maisa Silva pode ser vista como um marco no empoderamento de artistas jovens, que buscam direcionar suas narrativas e questionar a superexposição de comparações que, por vezes, parecem mais focadas em gerar polêmica do que em celebrar seus talentos e trabalhos. Ao expressar sua insatisfação, elas reforçam a necessidade de um olhar mais atento e respeitoso sobre as carreiras femininas na indústria do entretenimento, evitando a perpetuação de estereótipos de competição. A expectativa agora recai sobre a response da Rede Globo e sobre como essa situação poderá impactar as futuras abordagens midiáticas em relação a essas duas importantes personalidades da cena artística brasileira.