O astro argentino Enzo Fernández, atual jogador do Chelsea, utilizou suas redes sociais e entrevistas recentes para expressar uma opinião contundente sobre a organização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Fernández criticou abertamente os horários dos jogos, considerando-os inadequados para o alto rendimento dos atletas e para a experiência dos torcedores. Segundo ele, a disposição dos confrontos, muitas vezes em horários de calor intenso, prejudica a qualidade das partidas e pode levar a um desgaste físico excessivo dos jogadores, que já vêm de uma temporada desgastante em seus respectivos clubes. Ele vê nesses detalhes uma falta de consideração com os protagonistas do torneio. Além de suas críticas à logística, o campeão mundial também aproveitou para exaltar o Paris Saint-Germain, declarando que, em sua visão, o clube francês é atualmente a melhor equipe do planeta. Fernández baseia sua avaliação na constância de resultados, no poder de fogo ofensivo e na qualidade técnica individual e coletiva do elenco parisiense. Ele sugere que a forma como o PSG domina suas competições nacionais e a sua campanha em torneios europeus o colocam em um patamar superior, mesmo em comparação com outros gigantes do futebol mundial. Essa declaração certamente gerará debates entre torcedores e analistas sobre qual equipe realmente ostenta o título de melhor do mundo neste momento. O técnico do Chelsea, por sua vez, demonstrou uma visão mais abrangente ao comentar sobre o desempenho de equipes brasileiras no cenário internacional, citando o Botafogo em seu discurso. Ele reconheceu a qualidade do trabalho realizado no clube carioca e, ao mesmo tempo, teceu comentários sobre a mentalidade e o entendimento que futebolistas brasileiros frequentemente demonstram em relação às exigências de torneios de nível mundial, como o Mundial de Clubes. Segundo o comandante, há uma dificuldade cultural ou de adaptação em compreender a intensidade e as nuances estratégicas que marcam as fases decisivas dessas competições. Enzo Fernández, em suas declarações, não apenas apontou falhas na organização do Mundial de Clubes, mas também aproveitou a oportunidade para coroar o Paris Saint-Germain como a equipe a ser batida no futebol global. Ele mencionou que os brasileiros em geral enfrentam dificuldades em assimilar a competitividade intrínseca a esses eventos globais, algo que o PSG tem demonstrado maestria em superar. Ao mencionar os horários e a superioridade do PSG, Fernández implicitamente oferece um contexto mais amplo para a discussão sobre o desenvolvimento do futebol de alto rendimento e os desafios enfrentados pelos atletas em competições interclubes de prestígio. O Chelsea, onde joga Fernández, e o atual campeão francês PSG, chegaram à decisão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em edições passadas e são citados como exemplos de equipes que competem no mais alto nível. A análise dos técnicos e jogadores sobre a preparação, os adversários e a própria estrutura do torneio é fundamental para entender as dinâmicas do futebol moderno e as razões que levam algumas equipes a se destacarem mais que outras. A relação de Enzo Fernández com o Mundial de Clubes parece ser de frustração com a organização, mas também de admiração por rivais de ponta.