A tragédia que vitimou Bianca, uma menina de apenas 11 anos, na região de divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul, teve sua causa oficial revelada através de um laudo pericial. A perícia apontou politraumatismo como a causa da morte da jovem, que caiu em um cânion. O incidente chocou a todos, especialmente a família, que era descrita por sua advogada como absolutamente devotada à filha. A notícia do falecimento levou os pais a retornar para Curitiba, onde o velório foi realizado, reunindo amigos e familiares em um momento de profunda dor e consternação. Bianca era uma entusiasta escoteira, e seus colegas de grupo a descrevem como uma ‘lobina alegre e dedicada’, ressaltando a marca positiva que ela deixou na vida de muitos. O Cânion Fortaleza, local da queda, é uma formação geológica conhecida pela sua beleza cênica, mas que exige respeito e atenção às condições de segurança, especialmente em trilhas e áreas de visitação que podem apresentar riscos inerentes à sua topografia acidentada, como a ocorrida com a menina. O resgate da criança foi uma operação complexa e delicada. As equipes de emergência empregaram tecnologia de ponta, como um drone térmico, para auxiliar na localização e avaliação da cena, além de técnicas de rapel para acessar o local de difícil acesso onde Bianca se encontrava. Todo o procedimento foi conduzido com o máximo de cuidado e profissionalismo, em um esforço para trazer a menina de volta em segurança, embora infelizmente o desfecho tenha sido o mais triste possível, evidenciando os perigos que a natureza, por vezes, apresenta e a importância de precauções redobradas em ambientes naturais desafiadores. A investigação sobre as circunstâncias exatas da queda está em curso para determinar se houve falha em alguma medida de segurança ou se foi um acidente isolado e imprevisível, o que é comum quando se trata de acidentes em locais de grande beleza natural, mas com risco associado.