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CEOs de bancos debatem novo modelo de crédito imobiliário com Galípolo; reunião com Lula é esperada

A cúpula do setor bancário tem se reunido com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para discutir alternativas ao atual modelo de crédito imobiliário. O Banco Central (BC) tem sinalizado o interesse em diversificar as fontes de recursos para o financiamento da casa própria, buscando reduzir a forte dependência do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A intenção é criar um ambiente onde a poupança individual possa ter um papel mais proeminente, potencialmente liberando recursos para o setor e, consequentemente, abrindo caminho para taxas de juros mais atrativas para os consumidores. Essa mudança estrutural visa democratizar o acesso à moradia e impulsionar o mercado imobiliário de forma sustentável. O objetivo central é a criação de um novo arcabouço que permita a oferta de juros mais baixos, um fator crucial para facilitar a aquisição de imóveis por um público mais amplo da população brasileira, tornando o sonho da casa própria mais acessível e menos oneroso. A proposição envolve uma reestruturação profunda nos mecanismos de financiamento habitacional, ponderando a introdução de novas modalidades e a potencial reformulação das existentes para adaptá-las a uma nova realidade econômica, mais voltada para a redução do custo do crédito. A expectativa é que estas discussões culminem em um plano de ação detalhado, que poderá ser apresentado ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em uma reunião marcada para a próxima quinta-feira, onde os próximos passos e possíveis diretrizes para a implementação dessas novas políticas serão formalizados, visando um impacto positivo e duradouro no setor. Este é um processo que, segundo as autoridades envolvidas, demandará tempo e um planejamento cuidadoso para garantir sua eficácia e sustentabilidade a longo prazo, com a participação ativa de todos os agentes relevantes do mercado para a construção de soluções robustas e eficientes.