Júnior Mano: PF desarticula esquema de desvio de verbas, e deputado é alvo de operação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira uma operação que tem como alvo o deputado federal Júnior Mano, atual líder do governo na Câmara dos Deputados e ex-presidente do Senado. A investigação apura um esquema suspeito de desvio de recursos públicos, com foco na manipulação de emendas parlamentares. Segundo as investigações, Júnior Mano exercia um papel central na organização, facilitando o direcionamento de verbas públicas para municípios específicos, o que levanta suspeitas de benefícios indevidos e corrupção. A força-tarefa da PF busca desarticular completamente a rede criminosa envolvida no esquema. As notícias indicam que a cidade governada pela esposa de Júnior Mano foi uma das que mais receberam emendas destinadas pelo deputado, levantando questionamentos sobre conflito de interesses e uso indevido de cargo público. A magnitude das emendas e o direcionamento estratégico para determinadas localidades sugerem uma possível tentativa de fragilizar a fiscalização e garantir o fluxo contínuo de recursos desviados. A atuação do deputado, que já ocupou a presidência do Senado, adiciona um grau de gravidade à investigação, visto que o cargo de liderança na Câmara e a experiência em cargos de alto escalão deveriam, em tese, primar pela lisura e transparência na gestão pública. O desdobramento desta operação pode ter impactos significativos no cenário político, gerando um aumento de tensão entre os parlamentares, especialmente aqueles que defendem a integridade e o combate à corrupção. Deputados ouvidos pela imprensa expressaram preocupação com a situação, temendo um possível reflexo na imagem do Legislativo e na confiança da população nas instituições. A investigação está em andamento e novas informações devem surgir à medida em que a PF avança nas apurações, com o potencial de revelar outros nomes envolvidos e a extensão completa do esquema. As autoridades reiteram a importância da colaboração de todos para garantir a justiça e a probidade na administração pública, ressaltando que a presunção de inocência é garantida até que haja condenação judicial.