A Prefeitura de Belo Horizonte enfrenta uma crise com a greve dos professores da rede municipal, que levou ao fechamento de escolas mesmo em dias originalmente destinados à oferta de merenda. O prefeito Álvaro Damião expressou descontentamento com o Sindicato dos Professores (SINDUTE), afirmando que acordos foram firmados com outras categorias, mas não com esta, e que a administração municipal acionará a justiça para garantir o funcionamento mínimo. A decisão de não abrir neste sábado (28) em ao menos algumas unidades ignora o anúncio prévio da prefeitura sobre a manutenção do serviço de merenda para alunos em vulnerabilidade social, gerando apreensão entre pais e responsáveis. A continuidade da paralisação impacta diretamente o planejamento educacional e social, uma vez que muitas crianças dependem da merenda escolar como fonte essencial de nutrição. A prefeitura busca, através de medidas legais, pressionar o sindicato e assegurar a continuidade dos serviços essenciais à população estudantil, enquanto se discute a intransigência sindical na resolução do conflito. A situação reflete um complexo cenário de negociações salariais e condições de trabalho que afetam diretamente a qualidade da educação pública na capital mineira, exigindo uma solução rápida e eficaz por parte das autoridades competentes para minimizar os prejuízos aos alunos e às famílias belo-horizontinas. As torcidas de Atlético e Cruzeiro, em contraste, são mencionadas em um contexto completamente distinto, revelando a diversidade de assuntos em pauta na cidade, mas destacando a gravidade do impacto social gerado pela greve no setor educacional. A expectativa é que as próximas horas tragam um desfecho para a questão, com a atuação da justiça e a possível recalibragem das negociações entre a prefeitura e o sindicato representativo dos docentes.