Aos oito anos de idade, Vivi Seixas enfrentou a perda de seu pai, Raul, uma figura lendária na música brasileira. A experiência precoce com o luto deixou marcas profundas em sua vida, moldando sua percepção e vivência do mundo. Em uma recente entrevista, Vivi compartilhou detalhes sobre como a ausência do pai, descrito por ela como um ser divertido, criativo e doce, impactou sua infância e desenvolvimento. A perda de uma figura paterna tão marcante, especialmente em uma idade tão tenra, pode reverberar de diversas formas ao longo da vida. O legado de Raul Seixas, marcado por sua originalidade e questionamentos sociais, continua vivo na memória afetiva de muitos, inclusive de sua filha, que carrega consigo a dualidade entre a admiração pelo artista e a saudade do pai. A dinâmica familiar após a morte de Raul Seixas, certamente, apresentou desafios únicos para Vivi e sua família. A forma como a figura do pai foi mantida presente, através de suas músicas e de histórias contadas, teria sido fundamental para a construção da identidade de Vivi, equilibrando a figura pública e o pai que ela conheceu em sua intimidade. Os fãs de Raul Seixas, que cresceram ouvindo suas letras e se identificando com sua filosofia de vida, encontram em suas filhas, especialmente em Vivi, um elo direto com o artista. A admiração pela obra de Raul Seixas se mistura à curiosidade sobre sua vida pessoal e familiar, com a filha caçula atuando como uma guardiã de memórias e interpretações sobre o Maluco Beleza. A forma como a herança artística e pessoal de Raul é preservada e transmitida pelas gerações seguintes oferece ao público uma nova perspectiva sobre o homem por trás da lenda, enriquecendo o patrimônio cultural brasileiro. A declaração de Vivi sobre as marcas profundas reforça a ideia de que, independentemente da fama e do impacto público, as perdas pessoais carregam um peso emocional significativo e duradouro na trajetória individual.