A família do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, apresentou uma grave acusação contra os advogados do ex-presidente. Segundo relatos da CNN Brasil e do G1, os defensores teriam entrado em contato com a filha menor de idade de Cid, buscando informações sobre o conteúdo de sua delação premiada e até mesmo propondo uma estratégia de defesa conjunta. Essa abordagem teria ocorrido em meio às negociações para a colaboração premiada de Cid com a Polícia Federal, levantando sérias questões sobre a ética e a legalidade das táticas empregadas pela defesa de Bolsonaro. A revelação, conforme noticiado pela CartaCapital e UOL Notícias, pode ter implicações significativas para o próprio ex-presidente, dependendo da interpretação jurídica das ações de seus advogados. A agência Brasil também destacou a acusação de Cid针对 os advogados de Bolsonaro por abordarem sua filha visando obter detalhes sobre a delação, o que configura uma tentativa de interferência em um processo investigativo em andamento. O cerco à família do delator, se comprovado, pode ser visto como uma tentativa de minar a força da colaboração premiada, um instrumento crucial em muitas investigações complexas. O contato com um menor de idade para extrair informações sensíveis em um contexto de investigação criminal é particularmente preocupante e pode acarretar em consequências legais severas para os envolvidos, especialmente se configurar crime de coação ou violação de sigilo.