A notícia de uma adolescente de 13 anos baleada dentro de uma escola em Del Castilho, zona norte do Rio de Janeiro, gerou comoção e levantou novamente o debate sobre a segurança nas instituições de ensino. A mãe da jovem, em um desabafo emocionado, revelou a profundidade de seu sofrimento, a culpa que a consome e a tristeza avassaladora que a tomou desde o ocorrido. A declaração evidencia o impacto devastador que a violência pode ter sobre as famílias, transformando o ambiente escolar em um palco de medo e dor.

As circunstâncias exatas do incidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades, mas a ocorrência em si já é um alerta grave. A escola, que deveria ser um porto seguro para o desenvolvimento e aprendizado dos estudantes, tornou-se, neste caso, o local onde uma jovem vida foi ameaçada. A mãe, ao expressar seus sentimentos, não apenas compartilha sua dor pessoal, mas também dá voz a muitas outras famílias que vivem sob o receio constante da violência que assola o país.

O sentimento de culpa expresso pela mãe é um reflexo da angústia de não ter podido proteger sua filha de uma tragédia. Essa é uma reação comum em pais que vivenciam eventos traumáticos envolvendo seus filhos, e nesse contexto, a busca por respostas e, talvez, por justiça, se torna um caminho árduo. A falta de segurança em algumas áreas urbanas e a presença de criminalidade impactam a vida de todos, mas especialmente das mães que carregam, muitas vezes, o fardo da proteção familiar de forma mais intensa.

Este lamentável episódio reacende a necessidade urgente de medidas mais eficazes para garantir a segurança nas escolas. Investimentos em infraestrutura, programas de prevenção à violência, abordagem psicossocial e treinamento para lidar com crises são apenas alguns dos pontos que precisam ser fortalecidos. A dor de uma mãe, neste caso, serve como um poderoso lembrete da responsabilidade coletiva em construir um ambiente escolar seguro e acolhedor para todas as crianças e adolescentes.