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Bactéria Mutante Gera Paracetamol a Partir de Plástico PET

Uma descoberta revolucionária na área da biotecnologia e sustentabilidade foi anunciada por cientistas do Reino Unido. Eles conseguiram modificar geneticamente uma bactéria comum para que ela seja capaz de biodegradar o plástico PET, o material amplamente utilizado em garrafas de bebidas e embalagens, e, através de um processo enzimático inovador, sintetizar paracetamol. Este analgésico, conhecido mundialmente e essencial em muitos lares, pode agora, potencialmente, ser produzido a partir de um dos maiores vilões do meio ambiente: o lixo plástico. A engenharia genética da bactéria permitiu a introdução de novas vias metabólicas que catalisam a quebra das cadeias poliméricas do PET, transformando-as em compostos intermediários que, posteriormente, são convertidos no ingrediente farmacêutico ativo (IFA) do paracetamol. Esta abordagem não apenas aborda o problema crescente do acúmulo de plástico no planeta, mas também oferece uma alternativa mais ecológica e potencialmente mais barata para a fabricação de medicamentos essenciais. O processo ainda está em fase de pesquisa e otimização, mas as implicações são vastas, prometendo um futuro onde a economia circular se une à produção farmacêutica de forma eficaz e benéfica para o planeta. A comunidade científica celebra este avanço como um marco na busca por soluções ambientais e na otimização da produção de bens de consumo e de saúde. A pesquisa detalhada sobre os mecanismos moleculares e as condições ideais para a eficiência da conversão estão sendo publicadas em revistas científicas especializadas. Essa nova tecnologia tem o potencial de reduzir significativamente a dependência de métodos de produção de paracetamol que utilizam petroquímicos derivados do petróleo, diminuindo a pegada de carbono da indústria farmacêutica. Além disso, a capacidade de reciclar plástico PET desta forma inovadora pode impulsionar investimentos em infraestrutura de reciclagem e conscientização sobre o descarte correto, transformando um resíduo problemático em um recurso valioso. A equipe de pesquisadores está agora focada em escalar o processo e em garantir a pureza e a segurança do paracetamol produzido através deste método biotecnológico. A expectativa é que, com o desenvolvimento e a validação adequados, esta tecnologia possa ser implementada em larga escala, revolucionando tanto a gestão de resíduos plásticos quanto a indústria farmacêutica global.