O piloto de um balão que caiu em Santa Catarina no último sábado (21) relatou ter sentido um cheiro de queimado apenas três minutos após a decolagem, um prenúncio aterrador da tragédia que se seguiria. O incidente, que ceifou a vida de oito pessoas, incluindo o próprio piloto, ocorreu em uma região de mata fechada, adicionando dificuldades às operações de resgate. A rápida combustão do balão em pleno voo pegou todos de surpresa, transformando o que seria um passeio turístico em um cenário de horror para outros passageiros. As imagens divulgadas após o acidente mostram os destroços carbonizados do equipamento, espalhados em uma área de difícil acesso, evidenciando a violência do impacto e do fogo. O sobrevivente, que conseguiu ejetar-se do balão em chamas, descreveu momentos de desespero e a sorte que o salvou de um destino ainda mais trágico, mas a dor pela perda dos companheiros de viagem é imensa. A comunidade local e as famílias das vítimas estão consternadas com a perda. Os velórios dos oito mortos começaram neste domingo, reunindo amigos e familiares em um momento de profunda dor e despedida. A notícia chocou o país, levantando questões sobre a segurança em atividades de balonismo recreativo e a necessidade de regulamentação específica para o setor. A expectativa é que este lamentável evento impulsione o debate e medidas concretas para evitar que outras tragédias semelhantes ocorram. A rápida ação das autoridades e a solidariedade da população são cruciais neste delicado momento de luto e reflexão sobre as medidas de segurança. O evento também destaca a importância dos procedimentos de segurança e manutenção rigorosa para equipamentos de voo, especialmente em atividades que envolvem grande público e riscos inerentes.