O Governo Federal, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está articulando uma série de iniciativas com o intuito de reconquistar e fortalecer a popularidade junto à população brasileira. Uma das medidas em estudo é a criação de linhas de crédito especiais com condições facilitadas para que entregadores e motoboys possam adquirir motos elétricas. Esta iniciativa visa não apenas modernizar a frota de veículos utilizados por esses trabalhadores, mas também promover a transição para uma mobilidade urbana mais sustentável e com menor impacto ambiental, alinhando-se a pautas globais de descarbonização. A proposta, que tem sido discutida em diferentes esferas do governo, busca aliviar o alto custo de aquisição desses veículos, que, apesar de mais econômicos em termos de combustível e manutenção a longo prazo, representam um investimento inicial considerável para a maioria dos profissionais da área. A expectativa é que, ao facilitar o acesso a essas novas tecnologias, o governo demonstre um compromisso concreto com a melhoria das condições de trabalho e com o bem-estar desses trabalhadores, que desempenham um papel crucial na economia de plataformas e na vida urbana. Além do fomento à aquisição de motos elétricas, o presidente Lula tem sinalizado a intenção de anunciar a criação de novos programas sociais e econômicos. Em entrevista recente, o presidente mencionou a possibilidade de discutir e implementar alterações na tributação sobre operações financeiras, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), com o objetivo de gerar receita para financiar novas políticas públicas ou readequar a carga tributária sobre determinados setores. Essas discussões tributárias são complexas e envolvem análises profundas de impacto econômico e social, podendo afetar desde grandes corporações até o consumidor final. A estratégia do governo em lançar essas ações em um momento de desafios econômicos e políticos demonstra a urgência em reverter quadros de baixa popularidade e reafirmar o compromisso com as promessas de campanha. A combinação de medidas voltadas para trabalhadores específicos, como os entregadores, com discussões sobre política econômica mais amplas, tende a gerar um efeito cascata, alcançando diferentes segmentos da sociedade. A efetividade dessas medidas dependerá da clareza na comunicação, da capacidade de execução e da percepção pública sobre os benefícios reais que trarão para o dia a dia da população.