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Gripe e Síndrome Respiratória: Alerta em SP com Aumento de Internações e Recomendações Médicas

A incidência de doenças respiratórias, especialmente a gripe, tem crescido em São Paulo, levando a um aumento significativo nas internações em hospitais privados. Dados recentes revelam que cerca de 85% dessas instituições observaram um acréscimo nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Esse cenário, que se assemvemelha ao observado durante períodos epidêmicos anteriores, preocupa autoridades de saúde e médicos, que reiteram a necessidade de medidas preventivas para controlar a disseminação. A combinação de fatores como a circulação sazonal de vírus respiratórios e a diminuição da adesão a medidas de higiene contribuem para a atual situação epidemiológica. Diante desse quadro, a comunidade médica tem intensificado as recomendações para a população. A lavagem frequente das mãos com água e sabão ou o uso de álcool em gel é apontada como uma das barreiras mais eficazes contra a transmissão de vírus e bactérias. O contato das mãos com as mucosas do rosto (olhos, nariz e boca) é um dos principais vetores de infecção, e a simples prática de higienizar as mãos pode reduzir drasticamente o risco de contágio. Além da higiene pessoal, o uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração de pessoas volta a ser fortemente sugerido. Embora a obrigatoriedade tenha sido flexibilizada, a máscara funciona como uma barreira física que minimiza a inalação de gotículas respiratórias expelidas por pessoas infectadas, e também impede que o próprio usuário dissemine o vírus, caso esteja assintimático ou com sintomas leves. Essa medida é especialmente importante em locais como transporte público, shoppings, cinemas e escritórios. A vigilância epidemiológica contínua é fundamental para monitorar a evolução da gripe e de outras síndromes respiratórias. A vacinação contra a gripe, que anualmente é disponibilizada pelo sistema público de saúde, continua sendo uma ferramenta poderosa na prevenção de casos graves e mortes. Profissionais de saúde e grupos de risco, como idosos, crianças e pessoas com comorbidades, devem priorizar a imunização para garantir a proteção individual e coletiva. É um esforço conjunto que envolve adesão às medidas básicas de saúde pública e conscientização sobre a importância da prevenção, garantindo um ambiente mais seguro para todos.