O empresário Adalberto Sampaio, de 59 anos, foi encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, na madrugada de domingo (23). O laudo preliminar da Polícia Civil aponta que a causa da morte pode ter sido asfixia, corroborada por escoriações no pescoço da vítima. A descoberta levanta sérias suspeitas sobre um possível crime, descartando a hipótese inicial de acidente. A complexidade do caso aumentou após revelações de que Adalberto e sua esposa já haviam sido ameaçados com uma faca por um vizinho dias antes do ocorrido. Essa informação, divulgada pelo portal R7, adiciona uma nova e preocupante camada à investigação, sugerindo que a morte do empresário não foi um evento isolado e pode estar ligada a desavenças preexistentes. A Polícia Civil está analisando se há conexão entre as ameaças e o trágico desfecho. As evidências obtidas até o momento, incluindo o laudo pericial e os relatos de ameaças, contradizem o depoimento inicial de um amigo da vítima, que sugeriu uma morte acidental. Essa divergência reforça a tese de que a morte de Adalberto foi intencional e que o local onde ele foi encontrado foi escolhido para ocultar o crime, evidenciado pela intenção de concretá-lo, conforme noticiado pela Gazeta de São Paulo. A perícia forense será crucial para desvendar todos os detalhes e determinar a dinâmica dos fatos. A investigação agora se aprofunda na vida da vítima, em suas relações e nos eventos que antecederam sua morte. A Polícia Civil está coletando depoimentos de familiares, vizinhos e amigos, além de analisar câmeras de segurança e outros elementos que possam levar à elucidação do crime. A busca por justiça para Adalberto Sampaio é prioridade, e o desfecho desse caso promete trazer à tona as circunstâncias e os responsáveis por essa tragédia que chocou a capital paulista.