Milhares de pessoas saíram às ruas em diversas cidades dos Estados Unidos para protestar contra o presidente Donald Trump, em um dia que marcou tanto seu aniversário quanto a realização de um desfile militar em Washington, o primeiro do tipo em três décadas. As manifestações, amplamente divulgadas por meios de comunicação como G1, UOL, O Globo, BBC e Estadão, evidenciaram uma forte polarização política no país, com os manifestantes expressando descontentamento com as políticas e a conduta do presidente. O desfile militar, um evento raro e de grande custo, foi um dos principais motivos dos protestos, com críticos argumentando que os recursos deveriam ser direcionados para prioridades como saúde e educação. A controvérsia em torno do desfile amplificou o sentimento anti-Trump em um momento já tenso da política americana. A presença de um forte esquema de policiamento nas áreas dos protestos sublinhou a apreensão das autoridades em relação a possíveis confrontos. A retórica dos manifestantes, com a frase ‘Não temos reis’ ecoando, reflete a percepção de que a administração Trump estaria extrapolando os limites democráticos e agindo de forma excessivamente centralizadora ou autoritária. Essa linha de argumentação demonstra a profunda divisão ideológica no país. Os protestos não se restringiram à capital, espalhando-se por grandes centros urbanos e mobilizando uma vasta gama de grupos ativistas. A resposta da sociedade civil aos eventos em Washington e ao aniversário do presidente ressalta a importância da liberdade de expressão e do direito ao protesto como pilares da democracia americana, mesmo em um cenário de divergências intensas e persistentes.