Um estudo recente revela um dado alarmante sobre o perfil de cuidadores de pessoas com demência: 86% são mulheres. Essa disparidade de gênero reflete uma tendência histórica em que o cuidado familiar, especialmente de idosos e enfermos, recai predominantemente sobre os ombros femininos, sobrecarregando-as com uma dupla jornada de trabalho e cuidados. Essa realidade, muitas vezes, impõe um fardo emocional e físico significativo às mulheres, que lidam não apenas com as demandas da doença do ente querido, mas também com o isolamento social e o desgaste psicológico.