Morte de recém-nascido em Uberaba levanta suspeitas de causa não natural, aponta Samu

Pai da criança contou à PM que estava com o filho porque a esposa havia ido ao salão de beleza. Dez minutos depois que a mulher saiu, ele notou que o recém-nascido ‘não estava normal’. Um recém-nascido morreu no fim de semana no Bairro Gameleiras, em Uberaba. De acordo com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a equipe foi acionada para atender a criança que, aparentemente, havia tido uma parada cardiorrespiratória.
Quando o Samu chegou, o pai o recém-nascido contou que o filho já estava naquele estado há 30 minutos.
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Mesmo após as manobras de ressuscitação da equipe, a criança não reagiu e teve a morte confirmada. A equipe médica desconfiou que poderia não se tratar de morte natural e então acionou a Polícia Militar (PM). A ocorrência foi registrada na última sexta-feira (17).
No relato aos militares, o pai da criança contou que, por volta das 14h, a esposa havia amamentado o filho, o colocado para arrotar e em seguida o feito dormir.
O homem ficou cuidando do recém-nascido enquanto a mulher foi ao salão de beleza e, cerca de 10 minutos depois que ela saiu, foi até o quarto e verificou que o filho não estava normal, mas ainda se movimentava.
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Foi então que o pai da criança resolveu dar um banho nele e, em seguida, saiu de casa para pedir ajudar a um vizinho.
Motorista tentou salvar a criança
Momentos depois, após receber uma ligação do marido, a mãe da criança chegou ao local junto de um motorista de aplicativo que se identificou como enfermeiro e informou que poderia tentar as manobras de ressuscitação no recém-nascido.
O motorista contou para a PM que, assim que a mãe da criança entrou no veículo, pediu para que ele acelerasse, pois seu marido havia informado que o filho “estava roxo”. Chegando à casa, o motorista de aplicativo, constatou que a criança já estava com o corpo mole, a pupila dilatada e a pele roxa.
Investigação
A perícia da Polícia Civil foi acionada e orientou aos militares que o corpo do bebê fosse levado diretamente para o Instituto Médico Legal (IML), para ser feita a necropsia e atestar a causa da morte.
A ocorrência foi registrada como encontro de cadáver. Os militares informaram no boletim que, aparentemente, não foram identificados sinais de violência ou qualquer tipo de lesão na criança.
O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para informações sobre a investigação e aguarda retorno.
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