Sinais de que o idoso deve parar de dirigir e como você pode intervir para garantir a segurança dele

Um bom começo é dar uma olhada no estado do veículo e checar se há marcas recentes de arranhões e amassados Em primeiro lugar, é bom esclarecer que muitos idosos continuam a dirigir bem depois dos 80 ou 90 anos. No entanto, o que fazer quando a pessoa não reconhece que enfrenta limitações, como problemas de visão, audição e mobilidade, que podem levar a uma situação de risco? Além das mudanças físicas, um quadro de declínio cognitivo leve já é responsável por reações mais lentas, capazes de comprometer a segurança do motorista e dos passageiros.
Mudanças físicas e um quadro de declínio cognitivo são responsáveis por reações mais lentas, capazes de comprometer a segurança do motorista e dos passageiros
Nick115 para Pixabay
É duro admitir o declínio e quase sempre a conversa sobre o tema termina num impasse: de um lado, filhos ou netos argumentando que está na hora de abandonar o volante; do outro, um adulto cioso da sua autonomia que se recusa a concordar.
Antes de embarcar numa discussão, a melhor opção é buscar sinais de que seu ente querido não tem a destreza de antes, para abordar o assunto com elementos convincentes. Aqui estão sete indicadores de risco:
Um bom começo é dar uma olhada no estado do veículo e checar se há marcas recentes de arranhões e amassados.
Verifique se há multas de trânsito e alterações na apólice de seguro – que pode ter sido causada por acidente.
Pegue uma carona para aprofundar a avaliação. Fique atento a pequenos deslizes, como não parar o carro completamente diante do semáforo vermelho, deixando que ele continue a “deslizar”; não sinalizar ou olhar pelo retrovisor na mudança de faixa; ou não usar o cinto de segurança.
Condições de saúde podem comprometer a segurança: as de visão, como catarata, degeneração macular ou glaucoma; quadros de osteoporose que levem a uma perda de altura, afetando o campo visual; dores e rigidez que impeçam movimentos necessários para avaliar pontos cegos.
Dirigir pode se tornar uma fonte de estresse e exaustão diante dos desafios físicos e mentais. O que deve soar o alarme: o idoso erra o caminho mesmo em regiões que conhece bem; tem dificuldade com marchas e manobras; não nota as placas e os sinais de trânsito; apresenta respostas lentas diante de situações inesperadas e com frequência faz com que os outros motoristas buzinem; fica nervoso com a ideia de guiar à noite.
O aumento do número de episódios de “quase acidente” indica que as habilidades do indivíduo estão deterioradas.
Quando amigos e parentes fazem comentários sobre a aptidão do idoso para dirigir e temem pegar uma carona.
Se há indícios de sobra mas a pessoa se recusa a reconhecer suas limitações, talvez seja melhor apelar para alternativas que impeçam que algo mais grave ocorra. Seguem três sugestões cujo objetivo é ganhar tempo para argumentar e convencer o idoso de que seus dias atrás do volante devem acabar, principalmente se há suspeitas de declínio cognitivo:
Invente uma desculpa para pedir o veículo emprestado – um parente ou amigo próximo pode fazê-lo – alegando que o automóvel sofreu avarias consideráveis e ficará um bom tempo na oficina.
Crie um motivo para levar o carro para o conserto, o que pode se prolongar indefinidamente, porque as peças a serem repostas não têm prazo para chegar.
Peça ao idoso para vender o carro a fim de ajudar alguém da família que está muito necessitado.

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