Apoiadores de presidente detido por decretar lei marcial invadem e quebram tribunal de Seul; fotos

Juiz da Corte estendeu detenção de Yoon Suk-yeol por tentar suspender o governo civil no país Apoiadores do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol invadiram um tribunal de Seul neste domingo depois que um juiz estendeu a detenção do líder acusado por sua tentativa malfadada de impor lei marcial.
Yoon disse que estava “profundamente chocado e triste” pelo ataque antes do amanhecer no tribunal, no qual seus apoiadores quebraram janelas, portas e paredes.
Dezenas de milhares de pessoas se reuniram do lado de fora do Tribunal Distrital Ocidental de Seul em uma demonstração de apoio ao presidente no sábado. Yoon se tornou o primeiro chefe de Estado em exercício da Coreia do Sul a ser preso em uma operação esta semana.
Jornalistas da AFP viram centenas de policiais entrando no tribunal, prendendo dezenas e denunciando um “incidente ilegal e violento intolerável”.
O incidente é o episódio mais recente da crescente crise política da Coreia do Sul, que eclodiu em 3 de dezembro, quando Yoon declarou lei marcial e enviou tropas ao Parlamento.
Sua tentativa de suspender o governo civil durou apenas seis horas, já que os parlamentares desafiaram os soldados e votaram contra a imposição da lei marcial. Mais tarde, eles acusaram o presidente, suspendendo-o do cargo.
Yoon prometeu no domingo “persistir, não importa quanto tempo leve, em retificar quaisquer injustiças”, apesar de enfrentar uma decisão do Tribunal Constitucional sobre seu impeachment e a investigação criminal que o levou à detenção.
Ao anunciar que os investigadores poderiam prender Yoon por mais 20 dias, o tribunal de Seul disse à AFP que havia preocupações de que ele poderia destruir evidências se fosse solto.
O presidente disse que tentaria mostrar o “propósito e a legitimidade da declaração da lei marcial”, em uma declaração emitida no domingo por seus advogados.
Seus apoiadores alegaram que a decisão de Yoon foi justificada devido à fraude eleitoral em pleito legislativo vencido no ano passado pela oposição, mas não apresentaram evidências disso.
Eles frequentemente agitam bandeiras americanas e adotam a retórica “Stop the steal” (Parem o roubo, em tradução literal), associada ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, cujos apoiadores invadiram o Capitólio de Washington para tentar anular sua derrota eleitoral para Joe Biden.

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use
Advertisement