Rio terá centro de esterilização de itens perfurocortantes usados por tatuadores e manicures

Projeto-piloto entre a Tattoo Week e a Secretaria Municipal da Saúde será aberto no Estácio, no Centro do Rio A cidade do Rio terá em breve centros de esterilização de itens perfurocortantes usados por tatuadores, manicures, barbeiros e outras profissões que utilizam essas ferramentas. O projeto Esteriliza Rio é uma parceria entre a Tattoo Week e a secretaria municipal da Saúde e tem como foco a abertura de polos próximos às favelas. O primeiro local a receber a iniciativa será a Clínica da Família Ricardo Lucarelli, no Centro, próximo ao Morro de São Carlos.
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A esterilização dessas é um processo essencial para evitar a transmissão de doenças infectocontagiosas entre os clientes desses profissionais.
— O objetivo é prevenir e diminuir a incidência de doenças como a hepatite e contribuirá inclusive para o descarte seguro do lixo com material infectado — diz o secretário municipal de Saúde Daniel Soranz.
Esther Gawendo, diretora executiva da Tattoo Week e enfermeira de formação, informa que a Tattoo Week doará a autoclave, um aparelho usado no processo de esterilização, e os insumos necessários para o processo.
— A Tattoo do Bem, braço social da Tattoo Week, atuará em duas frentes: na doação dos equipamentos e materiais de esterilização e no processo de informação em biossegurança com cursos para os funcionários de saúde da clínica e para os profissionais da comunidade que manipulam objetos perfurocortantes — diz ela.
O serviço será gratuito.Quem utilizar o centro, receberá um selo que garante ao usuário saber que as ferramentas foram esterilizadas.
O projeto começará na próxima quarta-feira, quando o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (IVISA-Rio) também vai promover uma palestra online sobre boas práticas sanitárias em serviços de tatuagem e piercing para cerca de 180 participantes do evento
— O Esteriliza Rio é mais uma iniciativa para minimizar riscos aos usuários dos serviços e à população em geral, a partir do descarte adequado dos materiais, contribuindo também para a preservação do meio ambiente — explica a presidente do IVISA-Rio, Aline Borges.
O vereador Leniel Bores (PP) diz ainda que vai protocolar um projeto de lei para ampliar o programa a outras favelas do Rio.

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