LAAC 2025: caimanês quase deixa boa vantagem escapar na rodada final, mas conquista o título da competição

Última volta sem pontuar não foi suficiente para Justin Hastings ser campeão; torneio precisou terminar um dia antes por conta das previsões climáticas de domingo Foi quase até a última tacada, e o título quase escapou do golfista que liderou por todo o sábado. Mas a gordura da terceira rodada foi suficiente para que Justin Hastings, de 21 anos, se sagrasse o campeão do Latin America Amateur Championship (LAAC) 2025. Com -16 em relação ao par, o número de jogadas determinado para o campo, o caimanês levou o segundo troféu do torneio para o país: Aaron Jarvis havia vencido há três edições. A última volta precisou ser antecipada, devido às previsões climáticas de domingo, que seria o último dia.
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Ainda sem acreditar no feito, o campeão da décima LAAC comentou sobre o mix de sentimentos no longo dia de competição. Ele acredita que a experiência serve para enxergar onde necessita uma maior atenção para evoluir. Mas não deixou de exaltar o auto controle mental, diante de uma virada inimaginável que quase sofreu.
— Aprendi muito hoje. Aprendi que ainda tenho coisas a trabalhar nesses momentos, mas, ao mesmo tempo, estou orgulhoso de ver até que ponto o meu jogo mental evoluiu, porque acho que há alguns anos teria tido muita dificuldade em lidar com esta situação e a calma e a convicção que tive ao chegar à reta final foi o que me ajudou a ultrapassar a situação — disse ele.
A penúltima rodada do campeão foi praticamente perfeita. Em uma manhã e início de tarde muito inspirada, com -7 em relação ao par. A boa vantagem estabelecida dava à entender que tudo já estava definido, antes mesmo dos 18 buracos finais. No entanto, uma forte chuva chegou ao Pilar Golf Club, em Buenos Aires, na Argentina, e tudo mudou. Assim como no sábado, o dia precisou ser interrompido pelas ameaças de raios.
Depois da parada, o jogo era outro. O campo que estava em seu dia mais seco, segundo o brasileiro Guilherme Grinberg, foi tomado pela umidade. Boa parte dos atletas encontraram dificuldade para se adaptar ao “novo gramado”. Hastings não conseguiu em momento nenhum. Não a toa, encerrou a quarta volta sem pontuar. O peruano Patrick Spars aproveitou o mal momento do líder e foi se aproximando aos poucos, até que conseguiu se igualar na ponta de cima, a três buracos do fim.
Tudo estava dando errado para o caimanês, e a virada parecia inevitável. Mas a sorte voltou a sorrir para ele. Apesar de não conseguir pontuar, viu o adversário direto na corrida pelo título fazer um bogeys, quando se conclui o buraco com uma tacada acima do par, na penúltima delas, e só conquistou a competição.
Justin Hastings comemora, sem acreditar, o título do LAAC 2025
LAAC
Com o título do principal amador da modalidade na América Latina, Justin Hastings garantiu um lugar em três campeonatos profissionais: o 2025 Masters Tournament, principal torneio do golfe, o 153 Open e do 125º US Open.
Guilherme Grinberg é o melhor brasileiro
Jovem de apenas 21 anos, Guilherme Grinberg já havia surpreendido pelo bom desempenho na sexta-feira, terminando no Top13, com -4 em relação ao par, o segundo melhor brasileiro — atrás apenas de Herik Machado. A sua terceira volta, entretanto, foi impecável, e chegou a colocá-lo na briga pelo título.
Guilherme Grinberg foi o brasileiro melhor colocado na LAAC 2025
LAAC
Grinberg teve a melhor marca da rodada, com -7 em relação ao par, totalizando -11, e terminou no Top4. Ele revelou que não houve nenhuma mudança em relação à estratégia traçada para o circuito, e afirmou que o campo estava “um pouco mais seco, em condições muito boas e favoráveis”. E foi justamente o gramado que virou sua chave no final.
O brasileiro estava apenas no terceiro buraco da volta final, quando a chuva interrompeu as tacadas dos golfistas. Depois da parada, já com um campo bem diferente, teve dificuldades para seguir a entoada. No final, terminou entre os 14 primeiros, com -9 em relação ao par, e foi o melhor brasileiro da edição do LAAC. Apesar da queda no desfecho, atingiu sua melhor posição no torneio.
— Venho treinando muito forte no meu time da faculdade com meu coach. Todo o meu time tem um suporte incrível e a gente vem trabalhando muito forte pra justamente situações como essas e torneios como esses — contou Guilherme Grinberg.

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