Deputados de partidos da base de Lula se unem a bolsonaristas e viajam para a posse de Trump

Ao menos três parlamentares de siglas alinhadas à base do governo federal estão nos Estados Unidos; eles integram comitiva da oposição A dois dias da nova posse de Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos, a comitiva de deputados federais e senadores que irá acompanhar a solenidade já viajou para a América do Norte. Entre os mais de vinte parlamentares no exterior, há três integrantes de siglas que compõem atualmente o primeiro escalão do governo: União Brasil e Republicanos.
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Coronel Ulysses (União-AC), Messias Donato (Republicanos-ES) e Rodrigo Valadares (União-SE) pertencem a partidos da base do presidente Lula (PT), mas que sempre estiveram alinhados à oposição. Valadares e Donato, inclusive, também estiveram na posse do presidente argentino, Javier Milei, em dezembro de 2023.
Messias Donato chegou a gravar um vídeo no avião, com destino a Washington, capital norte-americana:
— Será uma honra fazer parte desse momento histórico para a América. Estarei junto com outros parlamentares conservadores — disse o deputado capixaba.
União Brasil e Republicanos lideram, juntos, três ministérios. União Brasil tem Celso Sabino (Turismo) e Juscelino Filho (Comunicações). Já o Republicanos é responsável pela indicação de Silvio Costa Filho, na pasta de Portos e Aeroportos.
Além desses três parlamentares que já estão nos Estados Unidos, outros seis de partidos com cargos no governo manifestaram interesse em comparecer à posse de Trump, mas não há confirmação se estarão, de fato, presentes.
Bolsonaro de fora
Além dos deputados e senadores, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também participará presencialmente da posse do Trump. Michelle irá representar seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não foi liberado para comparecer.
Bolsonaro está com passaporte apreendido desde fevereiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido à investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ele foi indiciado nesse caso em novembro, mas nega as acusações.
Moraes seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que defendeu a recusa da solicitação, porque envolveria apenas um “interesse privado”.

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