Juliana Alves Maria Feldman, de 49 anos, foi sepultada em Americana, no interior do estado; seu marido, o empresário André Feldman, será velado no domingo (19), na capital paulista O sepultamento de Juliana Alves Maria Feldman, de 49 anos, que morreu após a queda de um helicóptero em Caieiras (SP), na grande São Paulo, ocorreu neste sábado (18), em Americana, no interior do estado. Seu marido, o empresário André Feldman, será velado e enterrado no domingo (19), na capital paulista.
Queda de helicóptero em Caieiras: veja o que já se sabe e o que ainda falta ser esclarecido sobre o caso
Piloto está estável: Filha de casal que morreu em queda de helicóptero terá alta neste sábado
Conforme informações da funerária, o enterro de Juliana ocorreu por volta de 15h no Cemitério da Saudade. Já o corpo de André será velado no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, a partir das 14h de domingo (19). O horário do sepultamento não foi informado.
Apuração: Investigadores da Cenipa vistoriam local da queda de helicóptero na Grande SP
O casal morreu na queda de um helicóptero, que tinha quatro pessoas a bordo, na noite desta quinta-feira. A filha do casal, uma menina de 12 anos, e o piloto sobreviveram ao acidente, que ainda não teve a causa definida.
Queda de helicóptero em SP: menina foi resgatada um dia antes do aniversário de 12 anos
O que aconteceu?
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o helicóptero que se acidentou havia decolado do Campo de Marte com destino a Americana às 19h30 de quinta-feira e perdeu o sinal de GPS por volta de 20h34. Chovia no momento da decolagem. A aeronave caiu na região do Morro do Tico-Tico, nas proximidades do Conjunto Habitacional Nosso Teto, em Caieiras.
Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para investigar a queda.
Quem estava na aeronave?
O casal André Feldman, de 50 anos, e sua mulher, Juliana Feldman, de 49 anos, foram encontrados mortos no local do acidente. O piloto da aeronave foi localizado e resgatado com vida, assim como Bethina Feldman, filha do casal.
André Feldman era empresário e morava com a família no município de Americana, localizado a 130km da capital paulista. Ele era dono da Big Brazil Internacional Games, empresa autorizada pela Loterj para operar no Brasil a atividade do grupo Caesars Entertainment, de Las Vegas, famoso pelos cassinos e apostas esportivas.
Helicóptero com 4 passageiros cai na Grande SP – O piloto Edenilson de Oliveira e o casal André Feldman e Juliana Elisa Alves Maria, que estavam no helicóptero que caiu em Caieiras, na Grande SP.
Reprodução
Bethina Feldman, que completou 12 anos nesta sexta-feira, “está bem, em estado de observação” e tem previsão de alta médica para este sábado. De acordo com nota divulgada pela Brazil Internacional Gaming (Big), empresa de Feldman, o piloto Edenilson de Oliveira Costa está “estável e em avaliação médica”.
A aeronave é da fabricante Eurocopter France, modelo EC 130 B4, matrícula PRWVT. O helicóptero que caiu pertence à empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA, cujos sócios são os empresários e administradores são André Feldman e Paulo Jose Converso. O helicóptero foi fabricado em 2001 e tinha situação de aeronavegabilidade normal, segundo o Registro Aéreo Brasileiro.
O que pode ter provocado a queda?
A causa do acidente ainda não foi definida. Ao GLOBO, especialistas afirmaram que o mau tempo e as dificuldades operacionais do voo noturno podem ajudar a explicar o ocorrido. O piloto do helicóptero afirmou a um dos policiais militares que participou do resgate ter ficado desorientado com o mau tempo, como noticiou o portal g1.
Jorge Eduardo Leal Medeiros, professor de Transportes Aéreos e Aeroportos da Escola Politécnica (Poli) da USP, afirma que o mau tempo pode ter sido um dos fatores que levaram à queda, além da dificuldade de operar um helicóptero à noite.
Ele explica que essas aeronaves costumam ser pilotados visualmente, ou seja, com o piloto guiando-se pela paisagem e controlando manualmente o voo. Em situações de baixa visibilidade, no entanto, como a que pode ter ocorrido, o ideal seria utilizar o voo por instrumentos, que depende dos computadores de bordo para navegação.
O voo por instrumentos é essencial em momentos de baixa visibilidade, como quando há neblina, chuva ou durante a noite. Para voar nessas condições, o piloto deve contar com comunicação por rádio bidirecional e um sistema de navegação adequado à rota, além de dominar técnicas de operação.
— Eles estavam voando em uma região de mata, sem referência de luz. Nessas horas, o ideal é voar em cima de rodovias — explica o especialista.
Home Casal morto em queda de helicóptero em SP será enterrado neste fim de semana em cidades diferentes